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A Lei do Altíssimo
A Lei do Altíssimo

 

Os Dez Mandamentos foram abolidos?

 

 

É possível que a Graça anule a Lei?

 

A Lei do Criador existe para identificar o pecado para revelar seus transgressores. A nossa fé não anula a Lei, antes a confirma. Como nós cremos que existe o pecado e pecadores, automaticamente confirmamos a vigência da Lei do Criador (Rm. 3:31). Sem o pecado, para que a Graça?

Os inimigos da Lei do Criador concordam e aplicam os nove mandamentos do Decálogo e certamente o defenderiam não fosse o quarto, que ordena o repouso e a santificação do dia de sábado. Se são contra o sábado, porque é da lei e do A.T., por que pregam o dízimo? Numa tentativa de derribar o sábado e todos os Dez Mandamentos, alegam que a Lei do Criador foi dada por Moisés.

 

Existe distinção entre a Lei do Criador e as outras leis?

Sim. A Lei do Criador foi escrita pelo próprio Criador em duas tábuas de pedra e dura eternamente. Nada lhe foi acrescentada além das Dez  Palavras (Dt 5:22; Ex 31:18). Foi colocada dentro da Arca do concerto e hoje está escrita nas tábuas de nosso coração (Dt 10:2; II Co 3:3; Jr 31:33; Hb 8:10). 
As outra leis, conhecidas como cerimoniais eram transitórias (embora nem todas); foram escritas por Moisés num livro, acrescentadas por causa da transgressão do Decálogo e colocadas ao lado da arca (Dt 31:24-26; Gl.3:19). Muitas cessaram na cruz (Ef 2:15; Cl 2:14).

 

Por que Paulo considerou a Lei do Criador como Ministério de morte?

No Decálogo não existe nenhum mandamento que manda matar; pelo contrário, há um que proíbe. O fato é que uma outra lei, do livro, punia com morte os transgressores da Lei do Criador:

Ter outros deuses (Dt 13:6,9);

Idolatria (Dt 17:3,5);

Desrespeito ao nome do Criador (Lv 24:16);

Transgressão do shabbos (Nm 15:32-36);

Filhos desobedientes (Dt 21:18-21);

Assassinato (Lv 24:17);

Adultério (Dt 22:23,24);

Falso testemunho (Dt 19:18,19).

No Messias, o pecador não sofre a morte de imediato e tem a chance de se arrepender e ser salvo. Isto é a Graça!. Todavia não deve seguir pecando, ou seja, transgredindo. No N.T., a mesma Lei do Criador está em vigor e não é ministério de morte, pois ninguém é punido pelos homens com a morte, pelo pecado praticado.

OBS: Não com a morte física (1ª morte) mas sim com a 2ª morte que é a Morte Eterna, de que se fala nos mandamentos...

Que é o pecado?

Segundo as Escrituras o pecado:

É transgressão da Lei (I Jo 3:4);

Se conhece, pela Lei (Rm 3:20; 7:7);

Não é imputado, sem a Lei: (Rm 4:13; 15);

Está morto, sem a lei (Rm 7:8; I Co 15:56);

 

Que aconteceria se a Lei do Criador tivesse sido abolida?

- O pecado não mais existiria, a partir do fim da vigência da Lei.

- O Messias teria morrido em vão, pois se não há pecado não seria necessária Sua morte.

- Não haveria necessidade da Graça, pois não existiria pecador.

- Desnecessário seria se pregar o Evangelho, pois ninguém é pecador e não há de que se arrepender.

 

 

Guardando os dois ensinados pelo Messias não é o suficiente?

Mt 22:37-40; Rm 13:10. Se realmente alguém estiver guardando os dois, é claro que está cumprindo tudo. Mas, veja bem:

Quem ama a o Criador de todo o coração:

1) Não tem outros deuses; 
2) Não faz ou adora ídolos; 
3) Não toma seu nome em vão; 
4) Santifica Seu dia de repouso; 


Quem ama o próximo como a si mesmo:

1) Honra a pai e mãe; 
2) Não mata seu próximo; 
3) Não pratica adultério; 
4) Não furta; 
5) Não mente ou dá falso testemunho; 
6) Não cobiça os pertences dos outros;
 

A que conclusão chegamos? Só guardam os dois, quem guarda os dez! Tg 2:10.

Não seja cúmplice daqueles que conscientemente violam a Lei do Criador, e ensinam você a fazer o mesmo.

 

O Sábado

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Dn 7:25). Assim descreve o profeta aquele futuro poder que mudaria os tempos e a Lei do Criador! Isso se cumpriu aproximadamente mil anos depois!

Os líderes do “cristianismo” para ficarem desobrigados de observarem o sábado, insistem em dizer que o quarto mandamento da Lei do Criador foi abolido! Entretanto, esses mesmos que diariamente visam invalidar o sábado como mandamento, apegam-se ferrazmente à observância do dízimo que desde a cruz, foi abolido, tornando-se o meio do sustento da Igreja através de ofertas – II Co 9:7!

Quando o mandamento serve para engordar as contas bancárias desses líderes, aí sim, tem validade, e os fiéis incautos são obrigados a obedecer!

 

A ORIGEM DO DOMINGO

Para sair de Babilônia, como recomenda a Palavra, é preciso renunciar a tudo o que se compromete com ela, caso contrário, estaremos servindo ao Criador em vão, sem nenhuma chance de sermos salvos.

 

A MAIOR DIVINDADE DO PLANETA!

Entre os astros divinizados pelos povos pagãos, o sol destacou-se e tornou-se a maior deidade reverenciada, o mais popular “deus” do planeta. Um dia da semana foi-lhe separado para o culto, o primeiro dia da semana [domingo]. Tal idolatria atingiu seu clímax dentro do Império Romano pagão, e posteriormente dentro da religião católica. Hoje, no atual “cristianismo”, essa crença é totalmente aceita!

De que maneira a adoração do sol foi introduzida no “cristianismo”? 
Constantino foi imperador de Roma entre os anos 306 a 337 d.C. No ano 321 d.C. promulgou a seguinte lei: “Devem os magistrados e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas ser fechadas no venerável dia do sol” (History of de Christian Church - vol. III, pág. 380).

Nota: O “venerável dia do sol”, mencionado pelo imperador, é o primeiro dia da semana, popularmente conhecido nas línguas de origem latina como “domingo”. Constantino sempre foi um profundo adorador do sol e, continuou sendo, mesmo depois de se considerar um seguidor Messias. Ele mesclou o costume dos dois povos (pagãos e cristãos) com o objetivo de agradar a ambos e fortalecer o seu império.

OBS: Quem comemora o dia 25 de dezembro está observando "o domingo dos domingos", pois sem confirmação escriturísticas atribuíram este dia pagão ao nascimento do Messias... .

 

 A Enciclopédia Britânica - 11º edição, falando do “domingo” declara o seguinte: 
“O mais antigo reconhecimento da observância do domingo como uma obrigação legal é uma constituição de Constantino, de 321 d.c, decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no dia do sol (Venerábilis dies solis), exceção feita apenas àqueles que estivessem ocupados em trabalhos de agricultura”.

Posteriormente, a religião católica apoiou tal atitude e assumiu a autoria da mudança do dia do repouso do sábado[o sétimo dia da semana] para o domingo [o primeiro dia], fato que é confirmado pelo padre Júlio Maria, num ataque rechaçando a hipocrisia dos protestantes; ele diz:

“O Boletim Protestante diz: Guardamos o domingo'. Mas, como é isto caro protestante? Isto é romano! Mostre-me onde está na Bíblia o preceito de guardar o domingo?... Aqui os sabatistas têm razão contra as outras seitas: o sábado é o dia do Messias! (Ex 20:10; Jr 17:22; Ex 31:14; Jo 9:16). Eis o que é bem claro e positivo. Em parte nenhuma figura o domingo como dia do Messias. Como é que um protestante zeloso, cioso em observar todos os preceitos da Bíblia, desobedece tão formalmente? Olhe, caro amigo, isso faz duvidar do seu protestantismo!”

E continua o padre: Nós católicos, romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição do Messias, e por ordem do chefe da nossa Igreja, que preceituou tal ordem do sábado ser do Antigo Testamento, e não ser mais obrigado no Novo Testamento. E conclui então o padre: “O amigo está se afastando do protestantismo e virando católico, meus parabéns”!

Vemos que a guarda do domingo, guardado como suposto dia da ressurreição do Messias, é uma imposição vinda, não através da Palavra, mas por meio daqueles que se apostataram, abraçando o mandamento pagão! Fica ainda uma incômoda questão para  os teólogos dominguistas responderem: precisava mudar a guarda do sábado para o domingo se este não era observado?

 

QUAL A FINALIDADE DA LEI?

“Por isso ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei; antes, pela lei vem o conhecimento do pecado... (Rm 3:20).

 

O objetivo da Lei é mostrar o pecado e não nos justificar. Pois, se não existir a Lei para mostrar o pecado, este também não existiria! Portanto, não estão bem os que insistem em dizer que a Lei foi abolida, tentando se justificar e com isso invalidar a observância do mandamento do Messias, o sábado!